quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Podcast #1

Inauguramos nossa mais nova seção: o podcast de música do Ego Tripping! Toda semana agora vocês poderão ouvir Lucas e Mateus tocar uma seleção especial para fazer massagem no seu cérebro e falar muita, mas muita abobrinha! Sente-se, relaxe, e aproveite.

O primeiro episódio contém músicas de:

Dirty Projectors
Homiepie
Atlas Sound
Neon Indian
Animal Collective
ruído/mm
The Flaming Lips
Fantasmes
Bearhug
Wry
Jorge Ben

Clique no player abaixo para ouvir:


Ou clique aqui para fazer download

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Resenhinha: Antígona de Sófocles

Sófocles é um dramaturgo grego, viveu no século 7 a.C e ganhou alguns concursos de teatro em seu tempo. A Antígona faz parte de uma trilogia chamada Trilogia Tebana que fala sobre o mito de uma família que emputeceu uns Deuses e se ferraram durante suas vidas.
Antígona é a filha de Édipo de um casamento incestuoso com sua mãe (por acidente), note-se ue Édipo tamém matou seu pai (sem saber que era seu pai).
Antígona está brava porque Creonte, seu tio, mandou enterrar um de seus irmãos, o que ficou do seu lado pela permanecia no reino, e mandou jogar o outro irmão, o que lutou contra ele, fora da cidade, colocando uma lei de que se qualquer um tentasse enterrá-lo morreria a pedradas, algo que era uma das maiores ofensas que se poderia fazer àlguém na época. Ela procura sua irmã para descumprir a lei e enterrar seu irmão, pois faz parte da tradição enterrar os familiares e lavar seus corpos.
O livro todo versa sobre um grande paralelo jurídico e ético, o despotismo e a necessidade de leis que não dependam da boa vontade de um, outra discussão cabível no livro também é a importância entre os valores da polis ou o valor da família, o individuo e o colectivo, a vontade de um contra a vontade do (s) outro (s).
Antígona é noiva do filho de Creonte e acaba morrendo, pois foi presa em uma cela fora da cidade, e o filho de Creonte se suicida ao vê-la morta e presa. A mulher dele também, depois de receber a notícia se mata e Creonte se arrepende de seu despotismo descabido quando é tarde demais.
Por Marci Kühn

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Entrevista: Jennifer Lo-Fi

Mais uma história de sucesso da internet, Jennifer Lo-Fi é uma grande mistura de personalidades e influências. Sem exatamente se confinar a um estilo, a banda ainda assim parece ter um fio comum: se divertir e, é claro, divertir o público. Conversamos um pouco com Caio (guitarra) sobre a banda, suas perticularidades e também a sua relação com o mundo da arte.
Caio nos contou um pouco sobre a origem da banda e do nome. A banda surgiu por causa do myspace, onde conheceu a Sabine (vocal) e o Miu (Felipe, guitarra) e juntou o pessoal para fazer um som e adoraram. "chamei a galera pra tentar fazer um som e rolou lindo!"
Já o nome da banda veio de uma brincadeira com o nome da cantora Jennifer Lopez. "Agente queria um nome que viesse de um trocadilho, e esse foi o que a gente mais gostou e achou"sonoro".", diz Caio.
E o processo de criação da banda é bem trabalhado, vai de "jams" até idéias prontas ou quase prontas, como diz Caio, que algum dos integrantes leva para o ensaio e todos acabem trabalhando na música. "Aí, depois que o instrumental ficou bacana, a Sabine coloca a vocalização e uma letra supimpa."
Quanto a ética de trabalho a banda acredita fazer um bom show para o público e saber valorizar suas qualidades. "valorizar o pouco que temos pois sabemos que são eles que vão nos ajudar daqui pra frente!" Quanto as outras bandas, a filosofia da banda é o respeito, amizade e admiração, Caio diz "procuramos sempre estar por perto pra que todos tirem proveito de alguma forma e aprender algo!"
Perguntamos também sobre a estética do som da banda. Ele nos falou que no começo a idéia foi fazer uma música mais acessível e calma, explorando "só o lado do lindo vocal da Sabine, mas por coincidência todos eram dementes e gostavam de coisas dementes e fomos começando a fazer a música que simplesmente nos dava prazer mesmo. Agora posso dizer que rola literalmente de tudo nas músicas.", disse Caio.
E qual é a relação que a música tem com a arte e vice-versa para os caras? Caio diz que para ele a relação que a música tem com a arte é bem simples: música É arte! "Música é expressão, música é ação, música é mudança! Arte também é isso, creio que é principalmente ação sem violência! Um soco no estômago, mas de dentro pra fora!"
E a banda para se divertir fora da música toma uma bela cerveja, como diz o guitarrista, e que como são amigos fora da banda também se juntam a todos os outros amigos e vão a muitas festas e não negam uma boa pizzada na casa do produtor da banda, o Mané!

Por Lucas de Almeida
e Marci Kühn

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Convite!!! 2ª Edição

A primeira festa foi demais e pediram bis!
Quem foi amou, agora o Ego Tripping vai fazer o repeteco para animar o tédio do domingo no Kabul das 6 a meia noite no dia 20 de setembro.
Para quem não sabe e é novidade o Ego Tripping é uma balada exposição com todas as artes, fotografia, pintura, colagem, videoarte, escultura, bandas e literatura de artistas novos e independentes.
Convidamos você para a nossa festa cultural. Repetindo, na Rua Pedro Taques, 124 no Kabul.
Abaixo o convite e os detalhes dos expositores desta edição!


*Estacionamento ao lado, aceitamos cartão de crédito e dinheiro.



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Malu Sant'Anna por si mesma


Uma das atrações literárias e artísticas da festa do dia 20 de setembro será a nossa querida Malu Sant'Anna. Pedimos uma biografia para que possamos conhecê-la melhor. Aí está!

Gaúcha, capricorniana, nascida em 31 de dezembro de 1967, na Capital do Estado, 41 anos, artefinalista. Atualmente residindo em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.Casada, apaixonada, mãe de um adolescente de 15 anos e “mãedrasta” de dois, com 14 e 11 anos.Poetisa por teimosia.Por 17 anos fui repórter do Jornal O Progresso, jornal centenário do interior do estado, no qual comecei a publicar minhas poesias.Hoje publico em 3 blogs meus e em 3 outros comunitários, além de um blog profissional, onde publico as páginas da Revista Evidência, da qual também sou editora.

São eles
OS MEUS:



OS COMUNITÁRIOS:



Publicações: Antologia da Moderna Poesia Montenegrina (1986)
Isso aí pessoal é a Malu! Confiram no Kabul na Rua Pedro Taques, 124 (uma travessa da R. da Consolação)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aulinha: Barroco

O Barroco Italiano A Arte barroca se desenvolveu no sec. XVII num período muito importante da história da civilização ocidental, pois nele ocorreram mudanças na Europa da idade moderna. Para entender melhor os acontecimentos desse século, é preciso buscar suas origens em fatos do século XVI, como a Reforma Protestante, que teve inicio na Alemanha a seguir expandindo-se. Embora tenha sido um movimento de caráter religioso, a reforma provocou alterações em outros setor da cultura européia, como favorecer o surgimento dos estados nacionais e dos estados absolutos, pois propunha que cada nação se libertasse da submissão ao Papa. No entanto, a igreja católica logo se organizou contra a reforma. Foram criados trabalhos assistenciais e ordens religiosas entre elas a companhia de Jesus. Assim a igreja católica retomou sua forma e novas e grandes igrejas foram edificadas.
A arte volta a ser vista como um meio de propagar o catolicismo e ampliar sua influência. Dentre as obras mais significativas está o “Juízo Final”(acima), que Michelangelo pintou na Capela Sistina e que, pela intensidade expressiva e vigor expressivo desta obra, fizeram dele um percussor de um estilo, conhecido como “Barroco”.

A Arte Barroca
- Originou-se na Itália, mas não tardou a erradicar-se por toda a Europa
- As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão, ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalista da arte renascentista.

Características

- A disposição dos elementos dos quadros sempre formam uma disposição na diagonal;
- Acentuado o contraste claro/escuro, o que intensifica a expressão dos sentimentos;
- A pintura é realista, mas a realidade não é só a vida de reis e rainhas, mas também do povo simples;

Principais Pintores

- Carravaggio (1573-1610)

Procurava seus modelos entre os vendedores, músicos ambulantes, enfim, entre as pessoas do povo.
O que melhor caracteriza sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz, pois esta não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador. Isso foi tão fundamental na sua obra, que ele é conhecido como fundador do Estilo Luminista.

→ Obras mais significativas:
- A Ceia em Emaús (a direita)
- A Crucificação de São Pedro
- Davi com a Cabeça de Golias

- Tintoretto (1515-1549)

Teve uma produção muito grande pintando, tema religiosos e retratos em um geral. Como principal característica, os corpos das suas figuras são mais expressivos do que seus rostos. “Cristo em Casa de Marta e Maria” (a direita) é sua obra mais significativa.

Escultura Barroca:

- Expressam movimento e recobrem-se de efeitos decorativos;
- Predominam as linhas curvas, dropeado, das vestes e o uso do dourado;
- Os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e muita dramaticidade.

Arquitetura Barroca:

- Os arquitetos deixam de lado a simplicidade e insistem nos efeitos decorativos;
- Preocupação com a beleza da construção;
- Construções esplendorosas, pois a igreja queria “proclamar a sua fé”;
O Barroco Espanhol

O Barroco na Espanha conserva as características do barroco italiano, mas na arquitetura destacou-se principalmente nas portas decoradas em relevo dos edifícios civis e religiosos.

Principais Artistas:

- El Greco (1541-1614)

“Apelido” de Domenikos Theotokopoulos.
Possui uma característica que marca sua pintura: A verticalidade das figuras e a separação do quadro em dois planos, como se dividisse o sonho da realidade.

Principais Obras:
- O enterro do conde Orgaz
- Ressurreição de Cristo (a esquerda)
- Espólio

- Velasquez (1599-1960)

Conhecido como o “Pintor das Cortes”, caracterizou-se em pintar retratos. Usa luz intensamente, estabelecendo um clima intimo para as cenas retratadas.

As Meninas, Conde de Olivares

- Rembrandt (1606-1669)

Usava fielmente o estilo iluminista de Caravaggio. A gradação da claridade e as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensas, dirige a atenção do observador pelos caminhos da tela.

A Lição de Anatomia do Doutor Tulp (abaixo)